DJEFF
Lisboa foi a cidade que viu DJEFF nascer em 1984 e onde confluíram o Cabo Verde paterno e a Angola materna. DJEFF traz-nos uma sonoridade frequentemente definida como “Afro Tech”. Em 1999, começa a frequentar as matinés do Bauhaus, club histórico do Estoril em Lisboa, enquanto os amigos dançam, DJEFF observa o DJ e nasce o fascínio. A partir daqui começa uma viagem – compra uma mesa de mistura para misturar com dois Discmans; coleciona música de dança e investiga sobre estilos e DJs – até que descobre Erick Morillo, essa referência global da arte da mistura que serviria de inspiração a DJEFF até hoje.
Passou a ser o DJ das festas de família e das festas de escola, até que em 2002 surge a oportunidade de aprender a sério com um DJ mais experiente. No entanto, a sua paixão pela música foi complementada com o curso de Artes Gráficas e Design em 2008, com 24 anos. Foi também nesse ano que toma a decisão de ir viver para Luanda, em Angola. É no calor de Luanda que inicia o seu trabalho de produção musical, e, dois anos mais tarde, em 2010 edita pela Pandora Records o seu primeiro tema original, uma coprodução com DJ Silyvi intitulado “Canjika”.
Com o passar do tempo, as faixas originais e remixes de DJEFF começam a ganhar tração e a encontrar apoio de vários artistas internacionais: Louie Vega, Joe Claussell, Black Coffee entre muitos outros.
Em 2011, DJEFF edita o seu álbum de estreia, “Malembe Malembe”, em colaboração com Silyvi e cria a sua própria editora, a Kazukuta Records com a finalidade de editar não só a sua música, mas também de ajudar outros artistas a mostrar o seu trabalho ao mundo através do primeiro selo discográfico de eletrónica nascido em Angola. Em 2013 é editado “Soldier Ascension”, o segundo álbum de originais, com uma direção soulful e uma sonoridade que incorpora as raízes africanas mas as mistura com o house ouvido nas pistas de todo o mundo.
Começou a ganhar reconhecimento internacional, muito devido também ao lançamento do seu segundo álbum “Soldier Ascension”, que foi tocado por e contou com remixes de vários DJs: Tony Humphries, Boddhi Satva, Mr V, entre outros. O apoio veio de diferentes quadrantes do house mundial e contou com menções de Tony Humphries, Rancido, Mr. V ou Boddhi Satva, entre outros.
Em “fast forward” para 2017 após o lançar o terceiro álbum de originais “Gratitude”, as performances ao vivo em eventos como o Watergate, Rex Club, Fabric, Lux, Boiler Room, MEO SW, SunceBeat e Djoon Experience contribuíram para a sua ascensão e proeminência dentro da música eletrónica, a nível nacional e internacional.
Em 2018, depois de editar três álbuns e tocar nos melhores e mais emblemáticos clubes por este mundo fora, lança “Zugu Zugu” através da Spinnin’ Deeps. O tema é um êxito da música eletrónica, com Pete Tong a tocá-la na BBC Radio One e selecionando-a para o “Pete Tong: Essential Selection (2018)”. O canal Britânico BT Sports escolheu também “Zugu Zugu”, como tema de entrada do jogador Paul Pogba no programa de futebol dedicado à Champions League. Entre muitos outros, o tema foi também tocado por artistas como Major Lazer e Black Coffee.
Com o tema “Beija Flor”, lançado no final de 2019, DJEFF obteve bastante airplay em duas das maiores estações de rádio portuguesas. “Beija Flor”, após ter chegado ao segundo lugar dos temas mais tocados semanalmente, acaba mesmo por ser dos 40 temas mais tocados de 2019. Ainda no final de 2019, lança o seu EP “Time & Freedom”, através da nova label de Diplo dedicada à música House, a Higher Ground.
Continuando a atuar em clubes por este mundo fora, o melhor de DJEFF seguramente que ainda está para vir.